domingo, 27 de setembro de 2009

Futuro


Por vezes nem reparamos que a vida consiste em aproveitar cada segundo, apenas vivemos para o passado sem vida, sem vivência... E como tal, para o esquecimento.

Tenho reparado que a vida é todos os dias um desafio, diferente do que pensamos, planeamos e vivemos. Não adianta traçar metas, porque no caminho da sua execução 1001 situação pode ocorrer, e esse tal objectivo não passar de uma ilusão.

Reparo que o passado é somente um conjunto de momentos que evaporaram no tempo, mas que se mantêm na memória, não apenas por já terem passado, mas porque foram vividos ao máximo.

Abracei tanta gente, brinquei com tanta gente, partilhei momentos com tanta gente... Gente essa que hoje não está presente ou o tempo afastou. O presente é totalmente diferente daquele que um dia imaginei e desenhei... A alma continua insegura... Vivendo cada segundo sem querer pensar no próximo. Não quero mais idealizar algo que provavelmente pelo caminho se perderá no tempo... Viver o segundo presente, não o torturando com a chegada do segundo seguinte... Viver... Somente viver...

Amanhã quero ter este segundo presente guardado na memória, não como mais um momento que passou, mas como mais um momento que vivi!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Quem será?


Fazes-me sentir diferente.
Das-me um prazer que mais ninguém consegue dar.
Mudas-me em instantes.
Provocas-me calores.
Acompanhas-me todo o dia a dia.
Quando não estás presente desejo-te.
És a minha companhia nas noites.
Fazes-me sorrir mesmo que não queira.
Fazes-me pensar em ti todos os dias por mais que te queira esquecer.
És extraordinariamente apetecível.
És algo que ninguém consegue ser.
Por ti as pessoas unem-se.
Alguns odeiam-te mas muitos amam-te.
Muitos já não conseguem viver sem ti.

E agora as pessoas questionam-se:

QUEM SERÁS TU?

O meu Ser


Cada um tem de mim exactamente o que cativou, e cada um é responsável pelo que cativou!
Não suporto falsidade e mentira, a verdade pode magoar mas é sempre a mais digna. Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão.
Perder com classe e vencer com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve, e a vida é muito para ser insignificante.
Eu faço e abuso da felicidade e não desisto dos meus sonhos.
O mundo está nas mãos daqueles que têm coragem de sonhar e correr o risco de viver os seus sonhos.

Perdi


A vida tem várias batalhas, umas perdemos, outras ganhamos.
Ninguém gosta de perder, e que ninguém me venha dizer o contrário! O gosto da vitória é único, não é como perder, é como GANHAR! Sentir-me capaz de pensar e saber que ganhei, que não desisti, que tentei.
Por vezes as batalhas são uma desistência. É do mal que nos faz, da dor constante que somos expostos e acabamos por perder, mas pelo menos tentamos!
"Quem não arrisca não petisca", ora aí está! Agora entendo, agora percebo! A minha vida é uma autêntica batalha, o amor é uma batalha que eu perdi, perdi tudo, mas tentei de uma forma invensível mas que acabou por se vencer, por causa do maldito amor!

Caminho


Caminho na imensidão do nada, voo como pálidas penas. A saliva seca trava as minhas palavras de socorro, entre suspiros e aflições tento fugir.
Vou à descoberta do espaço, procuro e nada, apenas um insignificante aroma característico já conhecido.
Vírgulas fogem com medo dos pontos, vogais fogem com medo das palavras e no fim perco-as.
Descubro uma saída ao fundo do corredor extenso, observo uma luz. Grito, páro e tapo os olhos, com pequenos passos vagarosos e trémulos percorro-o até que encontro a margem, páro e liberto as mãos dos meus olhos, ergo a cabeça e vejo uma luz, uma luz que me ilumina todos os dias, essa luz, TU!
Apertas-me, percorres-me o corpo de saudade e digo-te ao ouvido "esse teu aroma, não me engana".

Errada


Passa o dia devagar...

As noites transparentes, o acto vadio, a insegurança, marcam o meu rumo...
Chuto bolas quadradas, escrevo em triângulos redondos, amo com a cabeça, ajo com ousadia.

DEIXA-ME! Deixa-me ir, deixa-me encontrar o infinito, o ideal, o paraíso, sózinha sem ninguém. Dar voltas e voltas em torno de mim própria, beber o meu próprio sangue, para engolir o meu próprio veneno.
E que ninguém me tente ensinar o certo e o errado, eu própria aprenderei, nem que tenha de matar-me para aperceber-me que em tudo o que escrevi estava ERRADA!

Querer


Eu quero, a minha força de querer é extrema, o medo também!
Pintei, desenhei e escrevi coisas que nunca me imaginaria a fazer.
Já errei, já cometi erros imperdoáveis mas comuns, até que pensei, reflecti e abri o baralho em cima da mesa.
Viagei contigo, encontrei a felicidade, mas o medo mantinha-se.
Receio, e se me desaparecesses das mãos como o vento?

Quero-te, tenho medo, mas AMO-TE!